NOTÍCIAS

Confira as notícias do mundo da Aventura

Cordas saiba um pouco mais sobre elas.



TIPOS DE CORDA

Cordas Estáticas:

São as cordas que possuem pouca elasticidade, apropriadas para montar tirolesa ou qualquer outro tipo de descidas. Muito usado nos resgates com helicópteros em locais de difícil acesso, pelas forças armadas em ações-táticas, espeleologia e Canyonig.

Cordas Dinâmicas:

São as cordas que possuem muita elasticidade, apropriadas para a pratica do Alpinismo, Escalada, e qualquer outro tipo de atividade passiva de queda , pois ela absorve a energia da queda diminuindo o risco do esportista se ferir gravemente.

A princípio, as cordas tinham suas fibras torcidas em feixes, como nas cordas náuticas, porém a desvantagem era o grande atrito que geravam entre si. Décadas se passaram para que os fios finalmente fossem trançados em espiral na forma de uma capa que envolvia uma alma, também formada de fios torcidos, trançados ou lisos. E aí está a principal diferença entre as cordas estáticas e dinâmicas.

Nas cordas estáticas, os fios da alma são lisos , dando-lhe a elasticidade natural do Nylon (1 ou 2% quando submetido ao peso médio de uma pessoa). Já nas cordas dinâmicas os fios são um conjunto de "cordinhas" torcidas ou trançadas e este é o segredo para a absorção de choques, com a elasticidade de cerca de 6 a 10%, ao peso de uma pessoa normal.

Os diâmetros variam conforme o uso, as cordas estáticas mais grossas, 10,5 mm - 11 mm, são ideais para descidas de corda única ou para se fazer uma tirolesa. As mais finas, 8 mm - 9 mm, são mais ágeis e leves, trabalhando melhor quando se fizer preciso o uso de corda dupla.

Existem as cordas normais e as secas ou "dry", tratadas para não absorverem água, normalmente, com uma cobertura de Teflon ou silicone, assim tornando-as secas e também um pouco mais fortes (o Nylon se rompe com cargas um pouco menores quando úmido). Uma corda "dry" (usada para fazer canyoning) não retém a água, e assim depois do uso fica mais leve para se carregar.

CORDAS SEGURAS


Como saber se minha corda não é mais segura?

É muito difícil dizer se uma corda é ou não segura apenas olhando para ela. Diversos fatores influenciam na vida útil da corda.

Algumas dicas:

- Evite dar muitos “nos” desnecessários em uma corda, pois eles diminuem a resistência da corda.

- Procurem fazer no mínimo 2 back ups, ou seja (2 pontos de ancoragens extras, alem da ancoragem principal).

- Cuidado com arestas vivas, ou seja, pontas ou quinas afiadas de pedras ou rochas, pois isso facilita o rompimento da corda (se não tiver como evitar este tipo de situação, é recomendável colocar proteções grossas no local).

- Sensibilidade ao calor (evitar que a corda fique por um período prolongado a exposição ao sol e cuidado com atritos muito rápidos)

Riscos

Até hoje nunca ouvimos  falar de acidentes causados diretamente pelos equipamentos, como: Mosquetões, Cordas, Fitas tubulares rompidos ou quebrados.

Mas já ouvimos falar de acidentes causados por mosquetões abertos que não foram travados corretamente, cordas CORTADAS pelas arestas de pedras ou algum outro tipo de objeto cortante que não foi devidamente protegido, ancoragens e backups desfeitos pela falta de técnicas, “nós” inadequados desfeitos na presença de altas pressões.

CUIDADOS COM A CORDA
 
A corda deve ser mantida seca e protegida do sol, por isso é recomendada a utilização de sacos de proteção durante a atividade. O saco protege também da poeira. Mas você não precisa comprar um saco para cuidar bem de sua corda, uma pequena lona de plástico pode ser uma alternativa barata, evitando do mesmo jeito o seu contato direto com o chão.

A poeira

Ao entrar na alma da corda, faz com que, quando a corda sofrer solicitações os cristais de pó cortem as suas fibras, diminuindo o valor de ruptura da corda, é impressionante e assustador saber que uma boa parte desse tipo de contaminação ocorre dentro dos carros na hora de transportar os equipamentos, por isso tome cuidado onde vai colocar a sua corda.
 
Os fabricantes
 
Recomendam a limpeza periódica da corda. Um jeito inicial de prevenir a entrada de sujeira na alma é passando um pano úmido pela superfície da corda após cada atividade, deixando secar ao vento e na sombra. Outras formas são lavar à mão seguindo as recomendações do fabricante de cada corda (sabão para roupas delicadas, temperatura da água abaixo de 40 graus Celsius e etc...).

Os cuidados com os produtos químicos, também são muito importantes, principalmente destes dois grupos, relativamente comuns: os ácidos de qualquer espécie (mas comumente o de bateria de carro) e os hidrocarbonetos (derivados do petróleo).

MANTENHA SUA CORDA BEM CONSERVADA

O primeiro passo para manter sua corda bem conservada é mantê-la limpa. A limpeza é fundamental para prolongar sua vida útil e sua resistência. Mantenha a corda longe do contato com o solo sempre que possível, pois a poeira e partículas de sujeira têm um efeito bastante abrasivo sobre ela. Evite pisar no equipamento, pois isso pressionará as partículas abrasivas para o interior da corda.

Lavagem da corda

 - Use sabão neutro e água fria, enxágüe bem e deixe secar à sombra.

 - Guarde-a solta e sem nós. A corda pode criar “pontos fracos” se permanecer sempre dobrada nos mesmos pontos e permanecer assim. Também não é aconselhável o uso da corda para outras atividades, fora das atividades verticais.

 - Nunca marque a corda com canetas que não sejam específicas para este fim, os produtos químicos da tinta podem danificá-la.

 - Verifique o equipamento regularmente, procurando pontos danificados ou sinais de fadiga. Se encontrar algum, como nos casos em que a alma da corda estiver aparecendo, corte a corda no ponto danificado, usando uma lâmina quente. Queime a ponta boa rapidamente e aperte-a com os dedos.


Assista o video:
 

comments powered by Disqus

Últimas Notícias

Busca